Merkel desafia a imaginação dos europeus
Lido na BBC World
A chanceler alemã Angela Merkel alertou nesta quarta-feira que a União Européia (UE) corre o risco de cometer um "fracasso histórico" se não reavivar planos para a aprovação de uma Constituição européia.
Ao apresentar os planos da Alemanha para a presidência rotativa da União Européia no Parlamento europeu, em Estrasburgo, ela disse que a criação de um novo documento para ser aprovado antes das eleições parlamentares européias em 2009 será prioridade de sua gestão.
Merkel disse que a UE era uma história de sucesso, por incorporar valores europeus como "liberdade, diversidade e tolerância".
A liderança da Alemanha vinha sendo bastante aguardada, e, segundo analistas, os parlamentares europeus esperam que ela possa dar um impulso à União Européia.
"Tendo sucesso juntos" é o slogan de Merkel para o mandato de seis meses à frente da UE.
Programa ambicioso
A Alemanha é um dos pesos-pesados da Europa e as expectativas são grandes.
Berlim apresentou um programa ambicioso, promovendo avanços nas áreas de segurança de energia e mudanças climáticas, nos acordos globais de livre comércios, uma nova parceria com a Rússia e maiores esforços para a paz no Oriente Médio.
Merkel, em contraste com a posição adotada pelo governo anterior da Alemanha, disse aos parlamentares europeus que uma cooperação mais estreita com os Estados Unidos "atende aos mais elevados interesses da Europa".
A chanceler alemã disse que a Europa precisa "acelerar o processo de paz" no Oriente Médio, precisa estar unida em sua posição sobre o programa nuclear do Irã, e precisa trabalhar para a estabilização do Afeganistão.
Ela também disse que "vale a pena e é inteligente investir na África, não apenas economicamente, mas politicamente", e prometeu preparar o terreno para uma reunião de cúpula UE-África.
Esta busca por maior coerência na política externa da UE, disse ela, exige que a UE tenha seu próprio ministro do Exterior.
A proposta para um ministro do Exterior é parte do esboço de Constituição da UE, rejeitada pelos eleitores da França e Holanda há 18 meses.
A Constituição também teria o objetivo de agilizar a resolução de questões trabalhistas e de tomada de decisões.
Merkel disse que a Constituição seria "o texto legal que será o fundamento em que a Europa construirá novas regras e regulamentos", e que a Europa precisa de "regras e regulamentos claros".
A chanceler alemã Angela Merkel alertou nesta quarta-feira que a União Européia (UE) corre o risco de cometer um "fracasso histórico" se não reavivar planos para a aprovação de uma Constituição européia.
Ao apresentar os planos da Alemanha para a presidência rotativa da União Européia no Parlamento europeu, em Estrasburgo, ela disse que a criação de um novo documento para ser aprovado antes das eleições parlamentares européias em 2009 será prioridade de sua gestão.
Merkel disse que a UE era uma história de sucesso, por incorporar valores europeus como "liberdade, diversidade e tolerância".
A liderança da Alemanha vinha sendo bastante aguardada, e, segundo analistas, os parlamentares europeus esperam que ela possa dar um impulso à União Européia.
"Tendo sucesso juntos" é o slogan de Merkel para o mandato de seis meses à frente da UE.
Programa ambicioso
A Alemanha é um dos pesos-pesados da Europa e as expectativas são grandes.
Berlim apresentou um programa ambicioso, promovendo avanços nas áreas de segurança de energia e mudanças climáticas, nos acordos globais de livre comércios, uma nova parceria com a Rússia e maiores esforços para a paz no Oriente Médio.
Merkel, em contraste com a posição adotada pelo governo anterior da Alemanha, disse aos parlamentares europeus que uma cooperação mais estreita com os Estados Unidos "atende aos mais elevados interesses da Europa".
A chanceler alemã disse que a Europa precisa "acelerar o processo de paz" no Oriente Médio, precisa estar unida em sua posição sobre o programa nuclear do Irã, e precisa trabalhar para a estabilização do Afeganistão.
Ela também disse que "vale a pena e é inteligente investir na África, não apenas economicamente, mas politicamente", e prometeu preparar o terreno para uma reunião de cúpula UE-África.
Esta busca por maior coerência na política externa da UE, disse ela, exige que a UE tenha seu próprio ministro do Exterior.
A proposta para um ministro do Exterior é parte do esboço de Constituição da UE, rejeitada pelos eleitores da França e Holanda há 18 meses.
A Constituição também teria o objetivo de agilizar a resolução de questões trabalhistas e de tomada de decisões.
Merkel disse que a Constituição seria "o texto legal que será o fundamento em que a Europa construirá novas regras e regulamentos", e que a Europa precisa de "regras e regulamentos claros".