sexta-feira, 13 de julho de 2007

A angústia de um eleitor no momento de votar

Não, não me vou abster no próximo domingo. Confesso, porém, que a decisão não está fácil. Não prestei grande atenção à campanha, é certo, mas não ouvi nenhum candidato abordar os temas que me interessam e que passo a enunciar:
- Acabar com o estacionamento caótico, nomeadamente em segunda fila;
- Acabar com os cócós de cão e punir severamente os proprietários de animais que não respeitem a postura camarária de João Soares, mas de que já toda a gente se esqueceu;
- Punir severamente os que atiram lixo para o chão, tornando algumas zonas de Lisboa imundas;
- Acabar com as cargas e descargas a qualquer hora e em qualquer lugar, como se faz em qualquer cidade civilizada. Em Lisboa existe uma postura municipal sobre o assunto, mas pô-la em prática está quieto...
- Tapar os buracos;
- Arranjar os passeios;
- Retirar os cartazes afixados de forma anárquica por toda a cidade e não apenas no eixo Saldanha - Restauradores, como demagogicamente Carmona fez uma noite;
- Acabar com os Mupi luminosos que nos encandeiam à noite;
- Fazer cumprir a Lei do Ruído, publicada em dia de Nossa Senhora de Fátima ( 13 de Maio), mas que nem com a sua benção foi posta em prática;
- Criar uma autoridade metropolitana para os transportes.

São 10 coisas simples, que escolhi como so mandamentos do meu candidato. São problemas somples que interessam e preocupam todos os lisboetas, mas como todos os candidatos falam de tarefas megalómanas se calhar estou enganado! Ou será que os candidatos se estão borrifando para os cidadãos?
Estou tão indeciso em quem votar, que das duas uma: ou vou lá por exclusão de partes, ou amanhã gasto o dia de reflexão a examinar à lupa as propostas de 3 ou 4 candidatos em que teoricamente talvez valha a pena votar.