O homem insiste....
"The question is whether our new strategy will bring us closer to success. I believe that it will."PRESIDENT BUSH
Valeu a pena? Tudo vale a pena Se a alma não é pequena. Quem quer passar além do Bojador Tem que passar além da dor. Deus ao mar o perigo e o abismo deu, Mas nele é que espelhou o céu.
"The question is whether our new strategy will bring us closer to success. I believe that it will."PRESIDENT BUSH
Posted by Anónimo at 23:38
Várias dezenas de milhares de espanhóis manifestaram-se, sábado, em Madrid e Bilbau contra o terrorismo da ETA, duas semanas após um atentado do grupo separatista no aeroporto da capital, que vitimou duas pessoas.
Os madrilenos desfilaram em silêncio, durante vários quilómetros no centro de Madrid, agitando milhares de cartazes brancos, com o desenho de uma pomba e com a mensagem «Pela Paz, Contra o Terrorismo».
Posted by Anónimo at 22:22
Desde 1995 que não visitava Londres. Uma cidade que em tempos conheci melhor que Lisboa. E onze anos bastaram para transformar a face da cidade nas margens do Tamisa.
O pleno emprego. Toda a gente tem trabalho, a taxa de desemprego está perto do valor natural, na acepção económica do termo (cerca de 4-5%, valor que corresponde a aqueles que voluntariamente estão em transição profissional, em períodos sabáticos, etc).
A cidade transformou-se numa plataforma do sector financeiro, onde os grandes bancos mundiais optaram por centralizar a sua sede europeia. A proliferação de arranha-céus, panorama virgem até 1985 com o edifício da corretora de seguros Loyds, é visível. O novo (e amiúde belo) a par com o antigo. Canary Warf, meia milha nas Docklands, outrora zona insalubre, agora tem 80.000 pessoas a trabalhar nos seus imponentes edifícios. Todas no sector financeiro. Salários milionários, bónus e demais prémios potencialmente chorudos mas sem segurança ou garantia de emprego.
Depois o facto de ter encontrado mais de uma vintena de antigos alunos e colegas, nos sítios mais inesperados. Face visível do efeito de íman que a cidade exerce sobre os trabalhadores qualificados: economistas, gestores, engenheiros, arquitectos, investigadores...
O comércio, sem mega centros comerciais, onde as lojas estão abertas todos os dias da semana; onde uma multidão de todos as cores e fisionomias compra, compra e compra...
As salas de teatro que quase duplicaram numa década e estão sempre de lotação esgotada...
Claro que os preços dos serviços (restauração...) e da habitação estão a níveis que a Europa continental não conhece... afinal o reflexo natural de uma cidade onde o rendimento per capita em paridades de poder de compra é mais de três vezes o da média europeia...
Pujança económica, diversidade cultural e étnica, optimismo e empreendedorismo, modernidade conjugada com a tradição, são marcas indeléveis desta cada vez mais excitante cidade.
Posted by paulo alexandre at 05:53
Sarkozy faz o balanço à frente do ministério do interior francês e prepara-se para o embate das presidenciais. Os números que revela parecem significativos em termos de luta contra o crime e a delinquência. Notre pays n'a pas vocation à être un guichet social universel dizia ao Le Monde. As democracias europeias estão hoje perante este dilema difícil mas fundamental: dar acolhimento e guarida a todos os que demandam a Europa por razões económicas, políticas ou sociais e tornar-se ingovernável; ou atalhar a sério o problema da emigração clandestina e fixar esses emigrantes no local de origem com programas de apoio social.
Dito, desta forma, faz sentido. O problema - como em todas as medidas de política - é pôr em prática. Sarkozy é sinónimo na esquerda europeia de calhandra e xenófobo.
Vi-o, uma semana destas num debate na TV 5 francesa e gostei do que vi e ouvi. Não é por se enfiar a cabeça na areia que se resolvem os problemas. E às vezes não se gosta que se chame as coisas pelo nome.
E a Europa tem UM grande problema com a assimilação das comunidades emigrantes. Ao contrário dos seus avós [esta comunidade] não quer integrar-se e adoptar o modelo de vida europeu, no seu pluralismo, cosmopolitismo e respeito pelos direitos humanos. Quer ser o guetto dos bidonvilles e "atacar" o sistema.
Não creio que a Europa que queremos construir tenha espaço para esta postura, sob pena de se tornar ingovernável e invivível. É preciso, por vezes, que a direita nos diga o que não gostamos de ouvir.
Posted by Anónimo at 19:51
Democratas respondem - em força - ao novo plano de Bush para o Iraque e cortam-lhe os meios financeiros. No Washington Post, no New York Times.
Posted by Anónimo at 19:45
Robin Niblett à frente da prestigiada Chatham House, o instituto de estudos estratégicos com sede em Londres. Niblett fora até aqui director no Institute of International and Strategic Studies de Washington.
Um reforço de peso da comunidade de RIs europeia.
Posted by Anónimo at 19:30
Bush manda mais 20 000 soldados para o Iraque, segundo anunciou ao país à pouco. Afirma-o na necessidade de "ajudar a melhorar o ciclo de violência no Iraque". Parece que só ele [e o círculo dos incondicionais] o acredita. O relatório do grupo de reflexão sobre o Iraque fica em banho maria. Bush não evita um embate frontal com a maioria democrata no Senado e na Câmara de Representantes.
Na política - por vezes - a fuga para a frente parece o melhor paliativo para as fraquezas notórias. 3000 soldados pereceram numa campanha militar [que há muito] já deixou de ter qualquer sentido. O vespeiro do Médio Oriente não dá sinais de acalmar e este reforço de tropas está longe de contribuir para a serenidade necessária.
Venho há tempos defendendo que a única saída possível para o pântano iraquiano é a evolução para uma solução constitucional e política federativa, com regiões autónomas para xiitas, sunitas e curdos. O Iraque não é, verdadeiramente, uma nação mas uma constelação de várias mantidas, durante décadas, sob o jugo férreo e sanguinário de um ditador celerado, Saddam Hussein. O problema não está - como muitas vezes se vê afirmado - se o Iraque está mais livre sob o regime pós-Saddam. Mas como consolidar o respeito pela lei e a ordem no [frágil] Estado de Direito.
Muitas vezes, [regista Karl Popper num livro muito esquecido] surge na sociedade a crítica irracionalista que a democracia é impossível ou inconveniente dada a sua conflitualidade e intranquilidade e que é preferível o estado anterior, que Popper designa por sociedade tribal e fechada. Mas como também diz não é possível o regresso ao estado da inocência anterior à sociedade aberta:
"deter a mudança política não é o remédio, não traz a felicidade. Depois de sentirmos o apelo da razão e, com ela, da responsabilidade não podemos voltar para tás, para o estado de submissão à magia tribal, não há volta a um estado harmonioso da natureza, para voltarmos devemos retornar às feras"Deviamos reflectir nisso
Posted by Anónimo at 20:41
Diz Carrilho:
«Já apresentei a minha renúncia ao presidente da câmara. Gostaria de poder dar mais à cidade, que tem muitos problemas, mas julgo ser o mais responsável devida às dificuldades que enfrento», sublinhou.«Mas desejo os melhores votos ao executivo e espero que no final deste mandato Lisboa esteja melhor e seja uma cidade digna do nosso país», conclui.
Posted by Anónimo at 20:28
Posted by ALÉM DO BOJADOR at 05:33