quinta-feira, 18 de janeiro de 2007

I saw God and God was Clapton

Acho que li isso em tempos no New Musical Express. Falava de uma das figuras lendárias do Rock, ERIC CLAPTON, e referia-se ao estilo inconfundivel como tocava a(s) sua(s) guitarra(s) com esmero, mestria e iluminação.
De DEUS se diz que não há Outro sobre a Terra. De Clapton se pode dizer que não tem comparável no plano dos instrumentistas do rock. Todos se reformaram, mais ou menos. Apenas um tal DAVID GUIMOUR nos dá, de quando em quando, mostra do seu talento.
Se Deus existe e Deus é Clapton posso dizer que O vi ontem na ASIAWORLD ARENA, em concerto único.
O homem teve uma das melhores performances que me foi dado assistir. Gravado é claro nos DVDs em que está registado para a posteridade o seu enorme talento.
Como o homem não consta que toque em Portugal roam-se de inveja.
O que achei surpreendente? A ausência de dêjà vu, um espectáculo fresco, batido, bem esgalhado, com as guitarras a abrir, como mandam as regras....
Em segundo lugar, o regresso às raízes. O homem voltou às suas (e minhas) raízes o British Rock dos saudosos anos 60, a reinterpretação dos grandes bluesmen do Sul dos Estados Unidos, do Mississipi, esse rio imenso que bordeja os estados do sul e faz a ligação entre a América interior, árida, e o delta, os pântanos e as várias cambiantes de mestiçagem que fazem a América o melting pot, que normalemente se fala de cor.
Pois é blues, blues e mais blues até a alma doer.
E segue.../....