segunda-feira, 21 de maio de 2007

Freitas do Amaral

Há duas coisas que aprendemos com a idade. A venerar os mestres ainda que tenhamos discordado deles; a estimar os amigos que nos acompanham na estrada longa da nossa vida, ainda quando de vez em vez nos tenhamos aborrecido. As duas coisas são prazeres ignaros que só se disfrutam com a idade e a maturidade que os acompanha.
Esta semana jubila-se um dos meus Mestres, o Prof. Freitas do Amaral. Fui seu aluno por duas vezes nas carteiras da Faculdade de Direito de Lisboa nos anos 70 e na Universidade Católica Portuguesa, no fim dos anos 90. Não foi, por um triz, meu orientador de doutoramento. Agora que se retira quero deixar aqui o preito de admiração e estima ao homem, ao académico, ao investigador e ao político. A ele devemos [também] a serenidade última da normalização democrática. Pessoalmente devo-lhe as magnificas lições que lhe ouvi e a estima que teve para comigo.
Bravo Professor! Até um dia!