terça-feira, 3 de julho de 2007

Juventudes partidárias? Vade retro!

Foi um membro da JS ( Juventude Socialista) quem denunciou a Directora do SAP de Vieira do Minho, levando Correia de Campos a demiti-la.
A JS, como outras juventudes partidárias, faz-me lembrar cada vez mais a Mocidade Portuguesa. Em vez de prepararem os jovens para as regras democráticas, convidam à delacção, dando um mau exemplo ao País. As juventudes partidárias não podem ser agências de empregos que, ainda por cima, incentivam os jovens a más práticas de cidadania. Não podem ser escolas de políticos profissionais que nada conhecem da vida e assim que se alcandoram a um lugarzinho, logo começam a usar as probendas do Poder em proveito próprio, ignorando os mais elementares princípios da Democracia.
Algumas juventudes partidárias cultivam a subserviência em vez de fomentarem a discussão e isso não é um bom augúrio Não pertenço ao grupo dos que pensam que o futuro está ameaçado, porque os jovens de hoje são mal preparados e estão viciados na prática do “encosto partidário”, mas sou dos que temem que as juventudes partidárias se transformem num alfobre de más condutas que em nada beneficiam o regime democrático. E se forem esses a tomar conta dos destinos do país, então teremos um grave problema a resolver a curto prazo.