quinta-feira, 7 de junho de 2007

Boas novas de Heiligendamm

Segundo relatam as agências noticiosas o acordo estabelecido na passada quinta-feita entre as 7 maiores nações industrializadas do mundo para o estabelecimento de cortes significativos na emissão de gases de estufa para a atmosfera por forma a considerar seriamente o objectivo de cortar as actuais emissões para metade no ano 2050 é um bom acordo.
O acordo foi possível pela tenacidade e determinação de Angela Merkel e pela convergência de posições de George W. Bush e Tony Blair, os dois últimos em claro fim de mandato. Yvo de Boer, secretário executivo da UNFCCC [United Nations Framework Convention on Climate Change] considerou o acordo uma mudança significativa [a very clear shift - na sua expressão]. Mais cépticas as organizações ambientalistas criticaram o acordo por ter falhado introduzir metas quantitativas para a reduçào destas emissões perniciosas para o meio-ambiente. Os Estados Unidos não fazem parte do sistema do Protocolo de Quioto. O maior poluente do mundo, a China, por se considerar um PVD não se encontra sujeita aos limites fixados pelo Tratado. Recentemente, o porta-voz do seu Ministério dos Negócios Estrangeiros declarou que o se governo não tomará quaisquer medidas que condicionem o seu processo de desenvolvimento económico.