terça-feira, 5 de junho de 2007

DMA 3- Intransigência dos ricos dá argumentos aos pobres

Depois de ter dado alguma mostra de abertura quanto à necessidade de combater as alterações climáticas, Bush parece ter recuado nas suas intenções e mantém-se intransigente na recusa de abrir as negociações para a renovação do calendário de Quioto, insistindo que o problema não é prioritário.
As alterações climáticas estarão no centro das atenções da reunião do G8 que amanhã se inicia em Rostock e Ângela Merkel bem se tem esforçado para conseguir um acordo conciliatório na fase de preparação da Cimeira. Não terá tarefa fácil, pois os Estados Unidos, ao contrário do que aconteceu em anteriores areópagos internacionais não estão isolados. Países como o Canadá, que foi um dos mais fortes impulsionadores de Quioto estão a ficar fartos da intransigência americana e não querem continuar a suportar, juntamente com a UE, os custos do combate às alterações climáticas.Sendo os países ricos os mais poluidores, a recusa em tomar medidas de preservação ambiental será um incentivo para que países em desenvolvimento como a China, a Índia ou a Rússia, se recusem a reduzir as emissões de GEE. Estaremos possivelmente num impasse que não augura nada de bom para as gerações vindouras.
Espero podeer voltar ao assunto...