terça-feira, 5 de junho de 2007

Paulo Teixeira Pinto

[...] Se em algum momento considerasse que haveria alguma inibição ou limitação ao pleno exercício das minhas funções, de acordo com os critérios aos quais estou vinculado e às convicções por que me rejo, evidentemente que, nesse caso, não exerceria a função.[...]

Paulo Teixeira Pinto, presidente do BCP, numa excelente entrevista aqui no Diário Económico, hoje. Tenho acompanhado à distância a carreira de PTP quer na política quer na gestão empresarial. Considero-o um dos excelentes cérebros do país, um táctico soberano, um frio avaliador e calculoso estratega. Desde que foi adjunto de Durão Barroso na década de 80 [creio], PTP afirmou-se como um dos jovens promissores da direita conservadora. Não me identifico com a sua família confessional a que pertence mas respeito-a [a Opus Dei]. Considero que o país precisa de homens deste timbre que colocam exigência e sentido de responsabilidade naquilo que fazem. Ainda quando divergem [ou rompem] com o pai fundador da instituição que lideram em nome de um projecto ou de uma orientação. Auspicio-lhe grande voos e pena que se tenha desligado da política. O PSD precisa urgentemente de gente com esta tenacidade e timbre.