domingo, 29 de julho de 2007

Alberto João

Muitas vezes me pergunto que será do "regime" quando Alberto João se retirar na Madeira. Acho que vamos ficar todos mais tristonhos e pobretes. Porque ele faz de tudo, de bobo da corte, de vestal, de ave agoirenta. E o "regime" precisa disso.
O aperto a Lisboa é uma estratégia sabida de sacar dividendos de Lisboa, em tempos de vacas magras, até aproveitando o facto do garboso Sócrates se "elevar" a presidente do Conselho Europeu. E como o homem está ufano do papel! Alberto João tem em termos formais razões na sua birra e se Sócrates não fosse o teimoso recorrente que sabemos tinha evitado esta palermice. Mas trata-se de uma estratégia que paga, ai se paga.
Lamentável, em toda esta actuação, o papel de Marques Mendes, a reboque da estratégia de Alberto João, colado à onda de rebelião à espera de apanhar alguns salpicos de hostilidade ao governo para "colher" em termos eleitorais. Pequenino em altura, mas também em dimensão política.
Em 28 de Setembro o PSD está colocado perante alguns dos maiores desafios do seu passado recente. E a questão [falarei em próximo post] é de saber crescer e saber ouvir [ou não] os rumores do tempo. Para evitar a insignificância.