sexta-feira, 10 de agosto de 2007

Já somos dois

[...]Ainda não li as memórias de Zita Seabra mas uma coisa eu sei – a vida dela como editora é certamente mais divertida (e entusiasmante) do que a vida pretérita – a de militante comunista.Sou um consumidor frequente da Alêtheia. Num país que lê pouco, a iniciação de Zita Seabra no capitalismo fez-se num mercado de risco. Tudo indica que lançar uma editora com identidade – e qualidade – foi uma aposta ganha. Para citar apenas dois exemplos de 2007, Zita Seabra trouxe aos leitores indígenas – assim diria Vasco Pulido Valente – dois intelectuais cuja divulgação parava em Madrid, como tantas outras coisas param.[...]
No Ligações Perigosas