domingo, 5 de agosto de 2007

Tabela classificativa das melhores universidades do mundo

O Institute of Higher Education publicou pela sexta ou sétima vez o ranking anual das melhores universidades do mundo. O prestigiado charter da Jiatong University em Xangai é considerado um barómetro de excelência dos estudos superiores no mundo e usado para colocação dos melhores alunos asiáticos. Entre os critérios formadores da lista contam-se o número de alunos, os investigadores premiados com Prémios Nobel, ou com trabalhos publicados em revistas académicas de prestígio.
Os primeiros 10 lugares encabeçados pela Universidade de Harvard [EUA] contam com 8 universidades americanas e apenas duas europeias [Cambridge e Oxford - GB]. Do 11 ao 30, 16 universidades americanas, duas japonesas [Universidades de Tóquio e Quioto], a Universidade de Toronto [Canadá], e duas europeias [o University College de Londres e o Swiss Federal Institute of Technology de Zurique]. De destacar do 30 ao 60, 18 universidades americanas, a Université Paris 06 [em 39.o], a Universidade de Utrecht [Holanda, em 42], a Universidade de Copenhague [43.o], a Universidade de Manchester [48.o], a Universidade Paris 11 [ 52.o], o Karolinska Institute de Stockholm [53.o], as Universidades de Edinburgo [53.o], Munique [53.o], Zurique [58.o].
Na lista das 100 primeiras não surge qualquer universidade portuguesa ou espanhola.
Na lista especializada das 100 melhores universidades europeias [encabeçada por Cambridge e Oxford] contam-se nos primeiros lugares as universidades de referência da Holanda, França, Suécia, Alemanha, Suiça, Suécia. Curiosa a colocação da Universidade Estatal de Moscovo em 76.o lugar da lista mundial e 23.o do charter europeu. A primeira universidade da Península Ibérica a aparecer na lista europeia é a Universidade de Barcelona [57-80.o]. Seguem entre o 81 e 0 123.o as Universidades Autónoma de Madrid, Complutense de Madrid e de Valencia. Nenhuma universidade portuguesa surge nas 100 melhores universidades europeias.
O ranking serve para o que serve mas é um medidor razoável da qualidade [e eficácia] do ensino universitário. Portugal teima em estar arredio da excelência universitária como o está erm tantas frentes da vida intelectual e pública.