Que fazer com a vitória?
As sondagens são claras: Jardim será eleito no próximo domingo com uma maioria esmagadora. É altura para perguntar o que irá ele fazer com essa vitória.
O líder madeirense, que me faz evocar constantemente Saddam Hussein, não mata os adversários políticos , mas subjuga-os graças a um poder exercido de forma execrável, que os críticos de Fidel se apressam a criticar, mas teimosamente esquecem quando se fala de Jardim e da “sua” Madeira.
Numa campanha eivada de ilegalidades, Alberto João não se cansou de dirigir insultos aos adversários, de atropelar os princípios mais básicos e elementares do jogo democrático e de se servir dos dinheiros públicos para se entronizar no Poder. Tudo isto perante a cumplicidade do PSD!
Espero, sinceramente, que a maioria de Jardim seja de tal forma esmagadora, que o leve a continuar as suas afrontas ao Poder Central e a exigir a independência da Madeira.
Estou certo que se houvesse um referendo sobre o assunto, a maioria dos portugueses votaria a favor da independência da Madeira. Estamos todos cansados de pagar do nosso bolso as tonterias de um “tiranete” que se comporta como um "fora da lei".
Infelizmente, Jardim é suficientemente inteligente para não cair no erro de pedir a independência. Ele é como aqueles jovens que estão habituados a receber dos pais generosas “semanadas” , que gastam em noites de bebedeiras irresponsáveis, mas são incapazes de fazer qualquer coisa para prescindirem do generoso subsídio paternal.
No meu tempo, este género de gente tinha um nome. Agora apelidam-se educadamente de “parasitas”.
Por isso é inadmissível que Cavaco Silva tenha reagido com o “lavar de mãos de Pilatos”. Resta esperar que as autoridades nacionais, cumpram a sau obrigação...