Os cromos da semana
1º lugar- Valter Lemos- O secretário de Estado da Educação é o campeão da asneira. Por ele têm passado muitos dos problemas da educação, com a Ministra a dar-lhe cobertura. Valter Lemos pôs a sua chancela a no caso dos exames de Química, nas aulas de substituição, ou na proibição de reuniões sindicais(!) e em todos estes casos os tribunais deram razão aos visados, obrigando –o a engolir as suas estapafúrdias medidas. A última decisão dos tribunais desfavorável a Valter Lemos diz, porém, respeito a um concurso para professores do IP de Castelo Branco de que era presidente,o que revela uma especial apetência para a conflitualidade deste membro do clã beirão que se instalou no aparelho do PS, onde quer que exerça a sua actividade. Como salientou um advogado, “são falhas demasiado grosseiras, para serem devidas a ignorância” Amen!
2º lugar- Miguel Coelho –O líder da concelhia lisboeta do PS não consegue pôr ordem nas suas hostes. Quando seria de esperar que a fragildade de Carmona Rodrigues e do PSD na Câmara fosse capitalizada pelos socialistas, os vereadores da rosa degladiam-se em busca de protagonismo.É o Ps no seu melhor, só que este “remake” de figurinhas em bicos de pés à procura de protagonismo, lutando por um lugar na primeira fila, tem pouco de edificante. E só não é hilariante, porque retrata fielmente o espectro político português. Vade retro!
3º lugar – Paulo Portas- O seu regresso anunciado não surpreendeu ninguém, mas as razões invocadas para o fazer revelam oportunismo e falta de ética. Não deixa de ser “estimulante” ouvir Portas reclamar por directas, quando há uns anos as rejeitou, por considerar “ não se coadunarem com a essência e espírito do PP”! E este “dejá vu”, indicia uma apetência de poder que Portas há uns anos rejeitava. Os eleitores ainda acreditarão nele em próximas eleições? Sócrates espera que sim!
Menção honrosa- Sérgio Lipari Pinto - A forma como tratou o caso Gebalis é, no mínimo, deplorável e fê-lo perder espaço dentro do PSD. A serem verdade as acusações de Maria José Nogueira Pinto, ter-se-á tratado de uma tentativa de “cosmética” que teve resultados tão pouco animadores, como os “liftings” de Lili Caneças...