Obrigatório proibir 2- As pipocas
Em post anterior procurei fundamentar a razão porque veria com bons olhos a proibição do uso de telemóveis nos restaurantes.
Após a aprovação da lei antitabágica, que entrará em vigor em 2008, ocorreu-me que
outra campanha proibicionista que viria a calhar era contra as pipocas. Aviso já que sou consumidor/ apreciador do produto, mas nos locais próprios: nos bares e discotecas, numa esplanada, em feiras e arraiais e em casa. Agora em salas de espectáculos é que não me convencem a consumi-las e defendo desde já a proibição do seu consumo nas salas de cinema portuguesas. Para além de ser uma iniciativa pioneira, que poderia projectar Portugal na Europa, a medida acabaria com o degradante espectáculo de sermos perturbados pelo incomodativo mastigar alheio. Além disso, podem ocorrer situações desagradáveis e mesmo perigosas para a saúde dos cidadãos. Como é o caso de, durante uma cena cómica, sermos atingidos por uma rajada de pipocas saídas da boca do espectador da fila de trás que, tendo acabado de meter à boca uma mão cheia das ditas, não foi capaz de conter as gargalhadas e as expeliu para cima dos vizinhos, misturadas com algumas dezenas de perdigotos. È inestético, pouco higiénico, e põe em causa a saúde pública. Abaixo as pipocas nos cinemas! Viva a pastilha elástica!