Cromos da semana
1º lugar- Durão Barroso- Conseguiu ver aprovada a sua proposta para as energias renováveis e a redução dos GEE, mas em contraponto teve uma actuação desastrosa, quando a imprensa inglesa o acusou de ter um carro particular que emite o triplo de CO2 que a legislação que pretende implementar prevê. Ao dizer que não comenta "escolhas particulares" e que o carro ( um Volkswagen Touareg) não é seu, mas da mulher, Durão Barroso comportou-se como Frei Tomás: o importante é que os outros cumpram as normas, porque em casa dele continuar-se-ão a privilegiar as opções e gostos pessoais, independentemente de violarem os princípios que defende. Enfim, uma reacção muito ao jeito das que tinha quando era Primeiro Ministro em Portugal.
2º lugar- Fernando Rosas- Ao assinar o "manifesto" contra o programa "Os Grandes Portugueses", o historiador bloquista mostrou que a intelectualite a que pertence não consegue distinguir um programa de entertenimento de um programa de informação. Este membro do grupo dos sisudos da denominada "esquerda festivaleira" é (mais um) exemplo de uma esquerda que se continua a reger por "slogans" panfletários totalmente desfasados da realidade social do País. E é preciso ter tanto medo de uma vitória de Salazar? O homem está morto, para o bem e para o mal faz parte da História, que mal virá ao mundo se ganhar um concurso? Esta mania de querer apagar a História, não fica nada bem a um historiador que, (lembram-se? ) já foi candidato à Presidência da República.
3º lugar- José Pacheco Pereira- Prossegue a sua cruzada contra o serviço público de televisão. como se todos os males da comunicação social portuguesa tivessem como causa a existência da RTP. Numa altura em que a RTP arrasa a concorrência com audiências elevadíssimas, Pacheco Pereira parece estar a chamar estúpidos a todos os portugueses que, cansados de telenovelas e "reality shows" optaram pelos canais públicos de televisão.Resquícios de esquerdismo mal resolvidos, ou apenas dores de cotovelo?
PS: Para a semana não haverá cromos...