segunda-feira, 12 de março de 2007

Malta das Arábias III

Na formação do meu ideário o sentimento da portugalidade ocupa um lugar essencial. Não se trata aqui de listar autores que reflectiram sobre o mesmo, de tal forma são mais ou menos de todos vós conhecidos. O que quero aqui abordar é a necessidade daquele sentimento.
Há vinte anos não seria necessário gastar muitas linhas para frisar a associação biunívoca portugalidade-nacionalismo. Entretanto, surgiu uma nova geração mais urbana (em todos os sentidos da palavra), mais aberta aos movimentos europeus e, infelizmente, menos preocupada em estudar a nossa história, a nossa cultura, o sentir português. Mal se apercebem de como são também um fruto da política (des)educativa das últimas décadas, que relegou o estudo da história e cultura pátrias para segundo plano, em favor de abordagens "europeias".
F. Santos no blog Horizonte