sábado, 21 de abril de 2007

O anti-probicionismo

Lido na imprensa:
Uma pesquisa recém-divulgada nos Estados Unidos realizada pelo Instituto Zogby mostra que 59% dos americanos acreditam que leis de controle de armas mais rigorosas não impediriam tragédias como a da Virginia Tech University.
A pesquisa foi realizada nos dias 17 e 18 de abril. O cepticismo em relação a leis mais rigorosas é maior entre os mais velhos. Entre aqueles que têm mais de 65 anos, 72% acreditam que leis mais duras não são capazes de impedir tiroteios.
Os mais jovens são mais crédulos em relação à eficácia de uma nova legislação. Um total de 39% dos entrevistados com entre 18 e 29 anos crêem que leis mais rigorosas possam impedir tragédias como a da Virginia Tech, perante apenas 26% dos entrevistados com mais de 65 anos.
Além do cepticismo em relação a leis mais rigorosas, os americanos não acreditam que tal legislação chegue mesmo a entrar em vigor.

Nota pessoal:
É difícil metermo-nos na cabeça dos outros e procurarmos impôr medidas que fazem sentido no nosso sistema social a outros. O Carlos [e bem] encrespava-se com o anti-bagismo recente em Portugal que torna a vida dos fumadores num inferno. Temos que dar essa de barato no caso americano. Não creio que a solução "fácil" do proibicionismo resolva seja o que for. Os americanos pouco contam com o Estado para resolver os seus problemas. Por isso são mais prósperos e vivem melhor que todos os outros.