terça-feira, 17 de abril de 2007

Primo-ministrus

{...] Convém lembrar que em 2002 António Guterres abandonou a meio o seu segundo mandato. Em 2004, foi a vez de Durão Barroso, que lhe sucedeu, seguir o mesmo caminho. Veio Santana Lopes, que não durou seis meses. E estamos agora a meio do mandato de Sócrates. Ou seja, em cinco anos vamos em quatro primeiros-ministros. Não há estabilidade e confiança que resistam a este ritmo de mudança. E estabilidade e confiança são fundamentais para o país sair das enormes dificuldades em que se encontra. [...]

Nicolau Santos, Expresso
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Nada que nos deva preocupar. Ter 4 PMs em 5 anos é a realidade italiana. E eles vivem com ela. Depois o discurso é redondo. À segunda-feira, venha a estabilidade, à terça o PM devia ouvir a contestação , à quarta o que está a fazer a oposição, à quinta demita-se Sr. PM, no sábado [dia de saída do Expresso] este é o pior PM da história da democracia. Mas os jornais têm que se vender, não é?