domingo, 11 de fevereiro de 2007

Faz sentido?

Lido no "Público"
Os Estados Unidos têm "em estado avançado" planos para um ataque aéreo contra instalações nucleares no Irão na Primavera, embora o mais provável seja no próximo ano, pouco antes de George W. Bush deixar a presidência, noticiou ontem o diário britânico The Guardian.
Os sinais de preparativos têm-se sucedido, dizem especialistas em segurança citados pelo jornal, referindo-se a um reforço militar no Golfo Pérsico, com o envio de mais um porta-aviões, o USS John Stennis, para apoiar o USS Eisenhower, além da instalação de baterias de mísseis antimísseis Patriot.
O vice-Presidente, Dick Cheney, e neo-conservadores ligados ao American Enterprise Institute são os principais partidários da abertura de uma nova frente de guerra no Médio Oriente, adiantou o jornal londrino. Contra estão o Departamento de Estado e o próprio Pentágono, bem como uma maioria de republicanos e democratas no Congresso.


Esta fixação em se meter no vespeiro mais próximo não augura nada de bom. A entourage de Bush persiste em não retirar as devidas conclusões do falhanço do Iraque e dos porquês. Agora quer meter-se com o Irão. Não desdramatizo a ameaça que acho eminente e muito grave. Mas marrar contra uma parede não é a melhor forma de a ultrapassar. Veja-se o discurso de Putin este fim-de-semana que apanhou americanos e o alto comando da NATO de calças na mão. Atente-se no que ele dirá no périplo pelo Médio Oriente. A Guerra Fria está morta e sepultada? Ummmm...