sábado, 7 de abril de 2007

Na lista das compras II




Já no domínio da filosofia e dos estudos de ética. A eventual permeabilidade entre a filosofia de Aristóteles e o pensamento de Confúcio será útil para perceber o sucesso da China e o fio político e valorativo da sua ascensão a Grande Potência. De Hannah Arendt cujo centenário passou praticamente despercebido no panorama intelectual português um tema sobre que não conhecia ainda nada [a temática dos direitos humanos e a valoração do espaço público]. Arendt continua uma filósofa maldita para a intelectualidade de esquerda bem-pensante. Teve o arrojo há 40 anos de chamar ao socialismo de leste um totalitarismo e de pôr a nu o que há de comum às ideologias totalitárias [fascismo e comunismo]. Finalmente um livro que deveria ter saído há 2 anos quando "fechei" o manuscrito de "A Europa à procura do futuro" a minha primeira aventura no ensaio e investigação político-histórica. A sair este ano pelos Livros Horizonte com lançamento em Lisboa. Entender as raízes ideárias da construção europeia é perceber o iluminismo, nas suas várias dimensões e o que ele inspirou a aventura americana e a Declaração de Independência.