quinta-feira, 5 de abril de 2007

Um país a três tempos [III]


[...] De forma progressiva, assenta ar raiais a ideia que os portugueses po dem triunfar fora. Aerosoles, Fly London, Pablo Fuster e Gino Bianchi e Armando Silva são exemplos de algumas empresas portuguesas do ramo do calçado que têm encontrado grande sucesso nos mercados internacionais dispondo de redes de distribuição comuns para penetrarem em mercados difíceis como a Espanha, a Dinamarca, a França, o Luxemburgo ou a Alemanha.

Pedro Belo, director do banco BCP para o Canadá e os Estados Unidos, é um outro caso de sucesso, tendo contribuído para a criação de uma rede de 24 sucursais do banco em junto das nossas comunidades emigrantes, naqueles dois países, em pouco menos de dois anos. Irene da Fonseca, matemática de prestígio a trabalhar na Universidade de Pittsburgh, nos Estados Unidos, dirige um Fórum Internacional de Investigadores Portugueses que associa uma dezena e meia de investigadores que optaram por trabalhar no estrangeiro [em foto debate em Nova Iorque]. O objectivo: incentivar o intercâmbio entre investigadores, contribuir para a melhoria das políticas de apoio e promover a mobilidade.

O Portugal do amanhã é diferente do outro: o do passado e do presente. Tem que provar que é melhor que o competidor estrangeiro próximo tem que levantar a cabeça e fazer-se à luta apesar das dificuldades. Não se pode dar ao luxo da inveja e da comiseração.
Jornal Tribuna de Macau, 5.04.2007