Aqui está um senhor
O deputado do PSD José Luís Arnaut garante que não conhece, nem acompanhou, o financiamento da SOMAGUE ao partido. No entanto, numa carta dirigida ao Tribunal Constitucional assume a «responsabilidade» pelo sucedido, uma vez que, na altura, era secretário-geral do PSD. Arnaut aponta ainda o dedo ao ex-secretário-geral adjunto José Luís Vieira.
Na carta dirigida ao tribunal, datada de hoje e à qual a Lusa teve acesso, Luís Arnaut garante que não teve conhecimento da infracção: «Esclareço que não tive conhecimento, nem acompanhei pessoalmente, os termos concretos em que o apoio da SOMAGUE foi, na situação em análise, concedido».
O TC deu como cabalmente provado, em acórdão de 27 de Junho, que a SOMAGUE pagou uma factura no valor de 233.415 euros por serviços prestados ao PSD e à JSD pela empresa Novodesign, detida à altura pela Brandia Creating. O documento conclui que o PSD violou a lei do financiamento dos partidos incorrendo em «ilegalidades objectivas» puníveis com coima não só ao partido como aos dirigentes partidários responsáveis. «Apesar de, repito, não ter tido conhecimento desses factos, nem do momento em que ocorreram, conforme aliás decorre do inquérito da Polícia Judiciária, mas dadas as funções de Secretário-geral do PSD que então desempenhava, entendo dever agora assumir, politicamente, a responsabilidade objectiva pelos mesmos», refere a carta.
Na carta dirigida ao tribunal, datada de hoje e à qual a Lusa teve acesso, Luís Arnaut garante que não teve conhecimento da infracção: «Esclareço que não tive conhecimento, nem acompanhei pessoalmente, os termos concretos em que o apoio da SOMAGUE foi, na situação em análise, concedido».
O TC deu como cabalmente provado, em acórdão de 27 de Junho, que a SOMAGUE pagou uma factura no valor de 233.415 euros por serviços prestados ao PSD e à JSD pela empresa Novodesign, detida à altura pela Brandia Creating. O documento conclui que o PSD violou a lei do financiamento dos partidos incorrendo em «ilegalidades objectivas» puníveis com coima não só ao partido como aos dirigentes partidários responsáveis. «Apesar de, repito, não ter tido conhecimento desses factos, nem do momento em que ocorreram, conforme aliás decorre do inquérito da Polícia Judiciária, mas dadas as funções de Secretário-geral do PSD que então desempenhava, entendo dever agora assumir, politicamente, a responsabilidade objectiva pelos mesmos», refere a carta.
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À laia de conclusão: não cuspem para o ar, querem ver que ainda lhes cai em cima? E isso está dividido por todos.