quarta-feira, 22 de agosto de 2007

Lendas, mitos e contra-informação

Um esclarecimento ao meu amigo Arnaldo Gonçalves ( a propósito do seu futebolês)

Pinto da Costa - não é- nunca foi- um mestre de obras ou construtor civil, nem precisou do futebol para enriquecer. É filho de uma das mais nobres famílias do Porto, tem "pedigree", embora por vezes lhe fuja o "pé para o chinelo". Poder-se-ão criticar-lhe certos pecadilhos amorosos e cito uma frase que o define: "Há burgueses oitocentistas que apenas casam para poderem cometer adultério" .
Não ponho as mãos no fogo por PC, como é óbvio, mas só um cego é que não vê que todo o processo persecutório de que tem sido alvo apenas tem um objectivo: a recuperação da hegemonia dos clubes de Lisboa. Uma questão de puro provincianismo "made in Lisbon", que admito possa escapar a quem está longe de Portugal e vai seguindo o nosso futebolês através da comunicação social.
Miguel Sousa Tavares - Gostaria que me explicasses, amigo, como é que um escritor sofrível nos dá " da melhor prosa que se escreve em Portugal" ( palavras tuas).
Por outro lado, ao contrário do que dizes, MST consegue (embora raras vezes) ser isento em relação ao FCPorto de uma forma que outros não conseguem ser em relação a outros clubes.Se leres o artigo a que faço referência, no post que originou as tuas observações, verás ( com surpresa?) que ele defende que o "pretenso relatório da PJ" terá sido inspirado na Direcção do FC Porto. Queres mais isenção? Dizes-me o nome de um jornalista desportivo afecto aos "rosas" , por exemplo, que seja capaz de tomar posições destas?
Maria José Morgado- São sobejamente conhecidas as histórias de bravura de Maria José Morgado quando militava no MRPP. E também conheço "outras lendas"acerca dela que rivalizam com a dos Pastorinhos de Fátima ou o "Milagre das Rosas". Isso não chega, porém, para colocar MJM no pedestal das divindades intocáveis, abençoadas pelo sagrado dom da isenção e acima de qualquer suspeita.
Por acaso não foi o marido (Saldanha Sanches) que foi para um canal de TV afirmar que PC tinha prestado determinadas declarações em tribunal e dias mais tarde veio a reconhecer que afinal se tinha enganado? Mas como saberia SS que PC prestara determinadas declarações que afinal não tinha prestado?