segunda-feira, 20 de agosto de 2007

Bimbo

(...) O Porto foi uma cidade de comerciantes que adquiriram um quase autogoverno e não se vergavam às regras do resto do País. Os nobres nem aí podiam pernoitar. A Inquisição, que acendia autos-de-fé em toda a parte, só por uma vez em 300 anos conseguiu macular o Porto. Até ao Marquês os tribunais do Porto não aceitavam as decisões da Casa da Suplicação de Lisboa. O Liberalismo só comprovou que a lógica do Porto é um contrapoder, avesso a todas as Cortes. Pinto da Costa cavalgou uma tradição com quase 900 anos (...)

Um tal Carlos de Abreu Amorim no CM, hoje.
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Mas quem é este bimbo é o que apetece perguntar à saída da semana. Na cabeça destas luminárias há cidadãos que estão acima da lei porque pertencem a uma espécie de Cosa Nostra do futebol, com regras próprias, uma absoluta falta de ética e uma impenetrável nebulosa de interesses. Os ditos intocáveis. Eu já estou como com a Madeira, porque é que não decretam a independência? Livrávamo-nos deles.